Paula ficou toda feliz porque ganhou, de presente, um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Natália, sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Paula não podia, porque ia sair com sua mãe naquela manhã.
Natália, então, pediu à coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Paula não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Paula ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.
Chorando e muito nervosa, Paula desabafou:
– Está vendo, mamãe, o que a Natália fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Paula queria, porque queria, ir ao apartamento de Natália pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou:
– Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu sapatinho novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em seu sapato? Ao chegar à sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra do que a vovó falou?
– Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.
– Pois é, minha filha! Com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Paula não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Natália, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
-Paula, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.
– Não tem problema, disse Paula, minha raiva já secou.
E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar a história do sapato novo que havia sujado de barro.
Moral da História : Segure seus ímpetos, deixe o barro secar para depois limpá-lo..Assim, você não correrá o risco de cometer uma injustiça.Pense nisso e tenha um bom dia!
Fonte : Texto retirado da internet.
Beijos Encantados !
Tânia Gori
Gratidão pelo seu comentário ... Estarei respondendo assim que possível... Beijos Encantados ... Tânia Gori