Na mitologia romana, Felicitas (que significa “boa sorte” ou “fortuna”) era a deusa ou personificação de boa sorte e sucesso. Ela desempenhou um papel importante na religião de Roma, durante o império, e era frequentemente retratada em moedas. Ela se tornou um símbolo importante da riqueza e prosperidade do império romano.
Felicitas era desconhecida antes de meados do século II a.C., quando um templo foi dedicado a ela no Velabrum, no Campo de Marte, por Lucius Licinius Lucullus, usando o saque de sua campanha na Espanha (151-150 a.C.). O templo foi destruído por um incêndio durante o reinado de Claudius e nunca foi reconstruído.
Outro templo, dedicado a deusa Felicitas, foi planejado por Júlio César e erguido por Marcus Emílio Lépido, na Cúria Hostília, em Roma, após sua morte. O templo havia sido restaurado por Lucius Cornelius Sulla, mas demolido por César em 44 a.C. Este templo já não existia na época de Adriano, e sua localização, provavelmente, está sob a igreja de Igreja de Santi Luca e Martina.
A palavra felicitas “sorte”, é também a origem da palavra e do nome “felicidade“, feliz, afortunado. Em um sentido mais amplo seria a ausência de todo o mal, e vivência plena do bem. Em geral, “felicitas” seria um estado humano de satisfação devido à própria situação do mundo, relacionando-se a este significado assuntos profissionais, financeiros, familiares, sociais, de saúde, entre outros.
Por essa relação com a situação, a noção de felicidade “felicitas” se difere do significado de “beatitude”, outra palavra também originária do latim, que seria o ideal da felicidade independente da relação do homem com o mundo e, por isso, limitada à esfera contemplativa, divina, religiosa ou espiritual. Assim o arquétipo da deusa Felicitas está diretamente ligado ao estado de felicidade humana.
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Moeda Romana (Valeriano) com a Efígie de Felicitas |
Um dos pontos mais importantes que dominava os debates de Sócrates (470-399 a.C.), bem como o desenvolvimento das filosofias de Platão (427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.), ainda na antiga Grécia, foi o questionamento de “como viver bem?” ou, em outras palavras, a busca de respostas para a questão “como ser feliz?”.
Desde os primórdios da filosofia ocidental até a atualidade tais questões estão intrinsecamente presentes na vida cotidiana de todos os indivíduos e de todas as sociedades e, por esta fundamental razão, é a característica ou vocação comum que une toda a humanidade. Alma Felicitas!
Diz a tradição que para atrair os favores e simpatia da deusa Felicitas para dentro de seu lar, pode-se acender uma vela azul próxima a janela, evocando a felicidade.
Se dinheiro não traz a felicidade, a felicidade pode trazer dinheiro. Lembre-se sempre que a verdadeira felicidade parte de dentro para fora, ela só pode ser achada dentro de cada um de nós. Por mais que se busque a felicidade na matéria, a felicidade não é material, é um estado de espírito.
O Azul é a cor do céu e do mar. Simboliza amplitude, eternidade e espiritualidade.
Azul também é a cor do chakra da garganta, simbolizado por uma flor de lótus azul, que age como um canal entre a mente e o coração.

Para os antigos egípcios, essa cor era a cor da verdade. Para os gregos, era a cor dos deuses dos céus, Zeus e Hera. Mas também era a cor da deusa do amor, Afrodite.
E para homenagear a Deusa Felicitas, acenda uma vela azul e um incenso de flores mentalizando a energia positiva dessa cor assim como a felicidade que ela traz.
Diga em voz alta três vezes: ” Chamo até mim a grandiosa Felicitas, Deusa da felicidade! Estenda suas bençãos sobre este lar e sobre aqueles que aqui moram. Gratidão!”
A tradição pede que você compartilhe hoje uma taça de vinho tinto com uma pessoa especial em sua vida para atrair felicidade e boa sorte.
Beijos Encantados
Tânia Gori
Gratidão pelo seu comentário ... Estarei respondendo assim que possível... Beijos Encantados ... Tânia Gori