O PALAVRÃO

1 – Como você define o palavrão?
Um eco das cavernas, o rosnar do troglodita que ainda existe no comportamento humano.
2 – Conheço gente civilizada que diz palavrões.
Destempero verbal, civilidade superficial.
3 – Seria uma educação de fachada?
Sim. Não podemos confundir rótulo com conteúdo. É fácil cultivar urbanidade nos bons momentos. Mostramos quem somos quando nos pisam nos calos ou martelamos os dedos.
4 – Não seria razoável considerar que em circunstâncias assim o palavrão é útil, exprimindo indignação ou amenizando a dor?
Há quem diga que nessas situações ele é mais eficiente do que uma oração. Só que a oração nos liga ao Céu. O palavrão nos coloca à mercê das sombras.
5 – Mas o que vale não é o sentimento, expresso na inflexão de voz?
Posso fazer carinho com um palavrão ou agredir com palavras carinhosas. Não me parece do bom gosto demonstrar carinho com palavrões. Imagine-se dando uma paulada carinhosa em alguém. Além disso, há o problema vibratório.
6 – As palavras têm peso vibratório específico?
Intrinsecamente não. No entanto, revestem-se de magnetismo compatível com o uso que fazemos delas. Há uma vibração sublime, que nos edifica e emociona, a envolver o Sermão da Montanha. Quando o lemos contritos, sintonizamos com a vibração sublime de milhões de cristãos que ao longo dos séculos se debruçaram sobre seus conceitos sublimes, em gloriosas reflexões.
7 – Considerando assim, imagino a carga deletéria que há no palavrão mais usado, em que “homenageamos” a mãe de nossos desafetos.
Sem dúvida, além de nos colocar abaixo do comportamento do troglodita, já que este agredia seus desafetos, não a mãe deles.
8 – Você há de Convir que é difícil abolir o palavrão inteiramente. Há todo um processo de Condicionamento, o ambiente. Lá em casa, por exemplo, ele corre solto.
Isso é relativo. Venho de uma família de italianos da Calábria, um povo que cultua adoidado o palavrão. Alguns tios meus, em situação de irritação extrema, dirigiam impropérios a Deus. Desde cedo, vinculando-me ao Espiritismo, compreendi que esse tipo de linguajar não interessa ao bom relacionamento familiar e muito menos à nossa economia espiritual.
Richard Simonetti
Livro: Não pise na Bola
Publicado por Tânia Gori
Sou Tânia Gori, mulher, mãe, professora, numeróloga, astróloga, administradora e eterna buscadora dos mistérios que permeiam a vida. Desde a infância, guiada por minha avó materna, Petronilia Moreira, iniciei-me na Bruxaria Natural aos seis anos de idade. Esse caminho sagrado se tornou o fio condutor de minha existência, levando-me ao estudo e à prática das artes mágicas, das terapias integrativas e da espiritualidade.
Minha vida é dedicada à busca por conhecimento, conectando-me às mentes criadoras espalhadas pelo planeta. Entre minhas maiores paixões está a Cozinha de Bruxa, onde transformo ingredientes naturais em alquimia culinária, unindo sabor, tradição e magia.
Como autora, escrevi três livros que inspiraram gerações de praticantes:
Bruxaria Natural – Uma escola de Magia
Bruxaria Natural II – Magia da Conquista
A Bruxa e o Cavaleiro
Minha formação é ampla e transdisciplinar:
Teologia (Faculdade Teológica e Apologética Cristã).
Ciências Contábeis (Fundação Santo André).
Reiki e sistemas energéticos: Magnified Healing, Tradicional Mikao Usui – Dentho Reiki Ryoho, Wiccan Reiki, Reiki Xamânico, Bushido, Sheichim Sekhem Reiki (The International Center of Reiki Training – Michigan, USA).
Técnicas corporais e terapêuticas: Relaxamento, concentração, dança terapia, ritmos brasileiros, oficinas de psicologia e recreação (Fitness Brasil).
Facilitadora em Atividades Bioenergéticas e Dança Circular Sagrada.
Membro da Federação Internacional de Celtic Reiki na Irlanda.
Idealizei a Bruxaria Natural como filosofia de vida no Brasil e sou hoje CEO da Casa de Bruxa, a primeira Universidade Livre Holística de São Paulo, espaço dedicado ao ensino e à prática das artes mágicas e terapias complementares. Também sou a organizadora da Convenção de Bruxas e Magos na Vila de Paranapiacaba, o maior encontro do gênero na América Latina, que reúne milhares de pessoas todos os anos.
Sou reconhecida como Doutora Honoris Causa por minha contribuição ao diálogo inter-religioso e à inclusão social, e carrego com orgulho o título de treinadora de almas, pois acredito que cada ser humano é um universo em expansão, em busca de cura, sabedoria e amor.
Hoje, além de presidir a Associação Brasileira de Bruxaria, sigo comprometida em promover a disseminação da cultura pagã, do respeito à diversidade espiritual e da consciência de que o verdadeiro caminho é aquele que conduz ao Amor sem preconceitos.
🌙 Beijos Encantados,
Tânia Gori
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Ahahahaha, há estudos que confirmam que dizer palavrões nos momentos de dor aumenta a tolerância à mesma, portanto, não quero saber se é certo ou errado, se me cortarem a perna eu vou dizer palavrões.
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Olá Alpha
Espero que você nunca precise cortar a perna.
Beijos Encantados
Tânia Gori
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