as transformações do corpo e as crenças dos homens nos poderes delas.
Quem eram as Sereias, tentadoras e funestas, a cujo canto não resistiam os humanos e, correndo a elas, eram irremediavelmente devorados? As Sereias pertencem ao grupo das divindades da morte, como as Harpias e Eumênides. Moravam, segundo a lenda, no litoral do sul da Itália, à entrada do estreito da Sicilia. Com seu canto maravilhoso e irresistivel, atraíam os navegantes para os escolhos, onde encontravam a morte, ao invés da felicidade prometida. Possuíam o corpo de pássaro com busto de mulher. Viviam nos prados floridos, entre montes de ossos de suas vítimas.
Conhecido em todos os quadrantes, sob nome e formas diversas, como se apresenta no Brasil o mito da Sereia? Que possuíam de semelhante os nossos primitivos? Nada que lembrasse a Sereia européia, mas fantasmas que habitavam os rios e matavam os indígenas.
O padre José de Anchieta, Gândavo e frei Vicente do Salvador, no século 16, mencionavam o Igpupiara, homem marinho, de que os naturais tinham pavor, pois “só de cuidarem neles morrem muitos, e nenhum que o vê escapa”, como informa Fernão Cardim. Segundo Barléu, eram vistos a sete ou oito léguas da Bahia de Todos os Santos e nas proximidades de Porto Seguro e lembravam “em alguma coisa o semblante humano, mostrando as fêmeas uma cabeleira comprida e um aspecto mais gracioso”.
A Sereia nos veio com o colonizador português, já na forma de mulher peixe, registrada no fabulário ibérico do século 15: formosa, cabelos longos. voz maviosa e cauda de peixe. O sincretismo operou se facilmente entre o que possuíam os índios e o que conheciam os colonizadores, surgindo a mãe d’água, como uma das muitas mães da concepção indígena, espalhando se por todo o país. Luís da Câmara Cascudo formula a hipótese da identificação dos mitos: “Chegando ao Brasil, o europeu encontrou uma estória vaga em que se falava de um fantasma marinho, afogador de índio, espantando curumim. Imediatamente o português diagnosticou: “É uma Sereia!”
Mesmo assim, os registros da mãe d’água não são muito antigos; não foram encontrados nos cronistas do período colonial. Cascudo afirma não conhecer no documentário brasileiro “a mãe d’água cantando, moça bonita do cabelo loiro e olhos azuis, senão na segunda metade do século 19”. Daí para cá, são inúmeros os relatos da mãe d’água atraindo e destruindo pescadores.
A memória popular
Em Portugal, de onde nos veio o mito, há duas designações para essa personagem mítica: no litoral do continente, Sereia; e no arquipélago dos Açores, Feiticeira Marinha ou simplesmente Marinha. As cantigas populares fazem referência a uma e outra:
Lá no meio desse mar
saiu me a senhora
Sereia lá no palácio d’el rei.
E nos Açores:
Escutai se quereis ouvir:
ouvi um rico cantar;
devem ser as Marinhas
ou os peixinhos do mar.
O romanceiro tradicional do Brasil preserva a referência à Sereia, como encontramos no romance do conde Nilo, numa versão maranhense:
Acorda, minha princesa, não ouves ninguém cantar?
Serão os anjos do céu ou as Sereias do mar?
Não são os anjos do céu e nem Sereias do mar.
Quem canta é o conde Lindo, com ele quero casar.
Entre nós, a mãe d’água apresenta se sob nome e formas variadas e até mesmo sexo diferente: Iara, Boto, Iemanjá.
Mas a presença da Sereia na literatura não ocorre somente sob forma mitológica. Curzio Malaparte, em seu famoso romance ‘A Pele’, nos apresenta uma sereia ao natural, criada em aquário e servida num jantar oferecido a oficiais americanos, durante a ocupação da Itália. Malaparte descreve em tons verídicos o espanto dos comensais à visão da pequena sereia, semelhante a uma’menina.
Acrescenta ainda que um vigário, em Silves (Amazonas), lhe assegurou que os botos lavavam roupa, ficando muito irritado diante de sua incredulidade. Como se vê, a crença no mito não se manifesta apenas no nível da população folk, penetra as camadas de maior índice cultural, como fato da realidade cotidiana.
Sobre a ação sedutora do Boto, informa ainda Barbosa Rodrigues:
“Não é sempre que uma mulher, avistando um boto, adoece: há uma época no mês em que ela, quando é nervosa, não o pode ver, e, coisa notável, eles pressentem o seu estado menstrual e, em bandos, em volta da canoa, a seguem. O meio de afugentá-los é lançarse ao rio um alho machucado”.
Os grandes seios de Iemanjá prendem se às origens do mito pela linha africana; aliás ela já nos chegou como resultado da fusão da Kianda angolense (deusa do mar) e Iemanjá (deusa dos rios). Os cabelos compridos e lisos prendem se à linha ameríndia, “uma singela contribuição da Iara dos tupis”, como diz Edison Carneiro. Durante as festas de Iemanjá, entoam se cantos, em que ela é evocada por vários nomes:
Eh, a Sereia!
A Sereia brinca na areia!
Sereia do mar levantou,
Sereia do mar quer brincá.
Iemanjá vem
vem do mar.
De acordo com a região do culto, Iemanjá adquire nomes diversos: Janaína, Princesa do Mar, Oloxum, Princesa do Aiocá, Sereia do Mar, Dona Maria, Rainha do Mar, Sereia Mucunã, Inaê, Dandalunda e ainda outros, resultantes da identificação com a liturgia católica: Nossa Senhora do Rosário, Virgem Maria, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Conceição da Praia, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora dos Navegantes.
Do mesmo modo que varia o nome, variam também as formas de culto. A festa em sua homenagem na Bahia é a 2 de fevereiro, dia de Nossa Senhora das Candeias. No Rio de Janeiro, a 31 de dezembro, na passagem do ano.
Diferente é a entrega das oferendas. Na Bahia, por exemplo, saem os saveiros em busca de águas profundas e calmas; aí reúnem se em círculo e nesse espaço lançam se os presentes, que, se voltam à superfície, denunciam a recusa da deusa. Nas praias cariocas e fluminenses, os fiéis entram n’água e atiram suas dádivas flores, pentes, velas, sabonetes, pós de arroz, espelhos etc. sem a preocupação da recusa, pois as ondas invariavelmente trazem as mais leves de volta às areias; outros as colocam em pequenos barcos de madeira que impelem para o alto mar. Outros, ainda, preferem a barca de horário especial que faz a travessia Rio Niterói, nas proximidades da meia noite, para as oferendas a lemanjá em plena bafa.
Grande foi o caminho percorrido pelo mito da divindade das águas. Das Sereias do Mediterrâneo, que tentaram baldadamente atrair Ulisses, às Mouras portuguesas, à Mãe d’água dos iorubanos, ao nosso primitivo Igpupiara, às (aras, ao Boto, até Iemanjá. E, nesse longo caminhar, o próprio caráter da divindade, ligada à morte, na antiguidade, foi mudado em protetora dos pescadores garantidora de boa pesca e, sempre evoluindo, transformou se em deusa propiciadora de Ano Bom para os brasileiros e outros povos que integram a nossa comunidade.
Para se proteger dos encantamentos das Sereias, os nativos usavam um amuleto em forma de sapo chamado Muiraquitã.
Reverter o Feitiço:
Ingredientes:- 1 punhado se sândalo moído- 1 punhado de folhas trituradas de mirra- 1 folha de papel com o nome de seus inimigos.
Procedimento: Realize este feitiço no primeiro dia da lua minguante, de preferência quando ela se encontrar no signo de Escorpião. Pegue a folha de papel e sobre ela espalhe o pó de sândalo e a mirra, repetindo por nove vezes o seguinte encantamento: Lua que tudo leva Lua que tudo desfaz Leva longe toda treva E o nó do feitiço desfaz! Após ter repetido por noves vezes este encantamento, leve a folha de papel até um jardim distante de sua casa e enterre bem fundo. Volte para sua casa sem olhar para trás. Com toda certeza, o feitiço lançado contra você será desfeito.
Beijos Encantados
Tânia Gori
oi eu tem uma perguta vc sabe como se vira sereia
Olá Joyce
Não sei como podemos virar sereia.
Beijos Encantados
Tânia Gori
eu adorei eu estou fazendo a sinpatia pra mim ser uma sereia guem nu gostaria de ser uma sereia eu moro em santana do ipanema estado de alagoas e guero muito ser uma sereia e eu tenho 14 anos de idade
Olá Deimilly
Acredite que as sereias serão sempre suas amigas, e saiba que você é maravilhosa por ser a pessoa que você é, não queira ser outra pessoa ou outra coisa. Você é 100% especial sendo você mesma.
Beijos Encantados
Tânia Gori
tania aki e a karine eu botava meu nome de ludymilla pq eu amo esse nome . e pf me transforma tembem em sereia pfffffffffffff bjs encantados
Olá Karine
Seja bem vinda… Ame a pessoa que você é e não queira ser outra pessoa ou qualquer outra coisa, você é especial por ser você!
Beijos Encantados
Tânia Gori
tania me transfoma em sereia pf bjs
Olá Kamille
Ninguém tem esse poder.
Beijos Encantados
gente o meu nome e karine e so boto ludimilla pq eu gosto desse nome
Olá Ludymilla
que bom que você gosta de seu nome. Muitas felicidade!
Beijos Encantados
vc e sereia ?????????????se fo me conta o feitiço pf quero ser uma tambem e o meu sonho
Olá Ludymilla
Não sou uma sereia, sou uma bruxa. rs.
Beijos Encantados
eu sei como virar uma sereia de verdade e tbm sei o feitiço me mande o seu e mail ok dai eu te explico tdo
Olá Julianna
Que bom!
Beijos Encantados
isso é oque os outros lança em vc esse feitiço é
Olá Muriel…
Existe muitas formas de feitiços.
Beijos Encantados
quem lançou em vc??/muriel
Olá Ludymilla
Muitas vezes não sabemos que emana um feitiço para nós, mas podemos neutralizar essa energia com muito amor e harmonia em nossos gestos.
Beijos Encantados
jente eu tou com escama
Olá Larrica
Não compreendi seu comentário.
Beijos Encantados
serio como e o feitiço??/ me conta
Olá Ludymilla
Durante a matéria vc tem sugestão de como entrar em contato com a energia desse elemental.
Beijos Encantados